Estávamos no café quando aparece o Costa :
- Ferrou, ferrou ! Ferrou tudo! Deu merda ! Deu merda !
Pensamos: "Mas que diabos foi agora", o que foi desta vez?!
Vejam o vídeo abaixo é auto-explicativo:
Após solucionado o problema como auxIlio das devidas ferramentas, martelo, funil, força e a bíblia, nós fomos em direção à Bariloche.
Estava com toda a roupa possível "on me".
Amanheceu chovendo e já pensei : " Vai ser ferro hoje ! ".
Esta chuva nos acomponhou o dia de viagem todo.
PQP, tornou a viagem deste dia um martírio. As mãos estavam congelando o vento era tão frio que eliminava qualquer possibilidade de curtir a viagem.
Fizemos a aduna e seguimos para o lado Argentino. Surgiu-me uma pergunta:
"Demos saida do Chile e andamos kms até a Argentina, a quem pertence este meio ? Suiça ?"
Começamos a subir as montanhas para Bariloche. A temperatura caia cada vez mais e cada vez mais eu passava mais frio. Subia e esfriava, eu sofria e congelava. Assim fomos até o culme quando finalmente chegou no 0,5 grau.
Gostaria de ter curtido mais esta passagem, porque demos muita sorte. Começou a nevar enquanto cruzávamos a montanha. Foi um cenário inesquecível por várias razões :
1) Neve em torno da estrada.
2) Estar cruzando a neve de MOTO.
3) Cenário lindíssimo.
4) Um frio INSUPORTÁVEL.
5) Meus dedos da mão estavam roxos.
Chegamos na aduana Argentina maravilhados com o que vimos e eu desesperado com o frio que estava sentindo.
A estrada após a aduana era bem legal para tempo seco, com aquela neve e garoa, tava um sabão.
A moto derrapava demais e realmente fique tenso, pois eu acelerava e rabeava. A experiência foi diferente para cada um. Eu não via a hora de chegar, estava ferro.
Após cruzarmos as últimas montanhas, chegamos a uma planície perto de Bariloche. Outro cenário fantástico e indescritível.
Finalmente, chegamos à Campos do Jordão
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
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Raxide, e a canelinha de cristal... Teve que usar polainas?
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