segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Dia 14 – Não posso ficar, nem mais um minuto sem vc ....sinto muito amor, mas não pode ser ....moro em Jaçanã .....


Introdução, vide dia 1 a 13.
O Objetivo do grupo era distinto. O Luís e o Ricardo já sabiam que chegariam em Itajaí na sexta mesmo. O Chiquito insistia que deveríamos ficar em Curitiba e no fundo eu pensava: São Paulo ainda hoje, meio tarde mais acho que dá !
Doce ilusão a minha. A serrinha da BR-116 consumiu tempo demais. Não dava pra acelerar muito. Quem tem Harley sabe que o limite é a pedaleira ....hahahha...
O dia amanheceu até que bonito, do lado direito do sol estava limpo e do lado esquerdo, aquele cinza... pensei: Tomara que nossa direção seja à direita.
Este pensamento demorou dois minutos até eu me lembrar das aulas no primário onde o sol nasce no leste, logo, iríamos pra Nordeste....catso...era o cinzão que acabei de mencionar...mais chuva ....
Fomos sem capa mesmo, quero dizer, colocamos as calças plásticas ( capa de chuva, não fraldas ). A serrinha continuou surpreendendo, o visual e as curvas eram fantásticas ! Mas como o que é bom dura menos que gostaríamos, começou a chover ....
Toca fazermos o ritual tudo de novo. Eis que vem a surpresa, que o Costa chamou atenção:
-Pô Chiquito, veja se os caras de Harley tem saco de lixo amarrado no pé ! Assim não dá né !
Esta chuva valeu pra tirar esta foto aí :


Continuamos e a serra ficou ainda mais espetacular ....mas tirei a mão, pois com chuva, veículo de duas rodas projetado pra cair, já sabe né ....
Foi tudo bem até chegarmos em mais uma cidade planejada. Planejada pra rodovia cortar bem o meio da cidade e ser aquele inferno de trecho urbano !
Bom, passamos galinhas, corcéis 82 zerados ( zero de lata, só ferrugem ), pedestres atravessando a pista , um zilhão de rotatórias até que deu merda né...
Um infeliz à frente do Luís, em uma fiorino, travou os freios pra não bater num Monza. O Luís atrás teve que “alicatar” os freios pra não bater e por azar estava em cima da faixa de pedestre, sabão puro, a moto rabeou e aí ele foi pro chão.
Por sorte, não aconteceu NADA com ele nem com a moto. Eu vi o tombo na minha frente e foi pura besteira. Portanto, lembre-se que todo cuidado é pouco!
Ajudei-o a se levantar, ele sacudiu a poeira, deu check-up na moto e tocamos o barco. Seguimos até um posto Shell alguns Km em frente, perto da entrada para Lages onde nos despedimos do Ricardo e do Luís, pois as rotas eram outras.


Costa, Chiquito e eu prosseguimos sentido São Paulo. Fizemos bem 400 km, mas perto de Curitiba, a chuva apertou demais e tivemos que fazer várias paradas, uma vez que estávamos perto do Elo Perdido, quero dizer, Paraná. Baita céu de Brigadeiro e de repente, puta tempestade! Só faltou o tchaka !
Em uma dessas paradas o Costa achou a cabana do Pai Tomé, onde paramos pra esperar a chuva passar e tomar um passe também!


Os 90 km restantes para Curitiba se tornaram 400 km, demoramos 3 horas para percorrê-los, bye bye São Paulo na sexta. Ficamos em Curitiba.
O Costa e o Chiquito sugeriram o jantar no Bairro de Santa Felicidade, onde comemos um rodízio de massa e uma entrada de frango no alho deliciosa!
Era a última noite de nossa viagem sensacional !

Um comentário:

  1. Hachide,
    Parabéns a vocês todos. Agora precisamos de um encontro "regado" para vocês contarem as histórias.
    abração

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