segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Dia 6 - Não há rotina para um dono de HD



O dia começou bem, pois a noite terminou mal.
Como tudo que é bom dura menos que gostaríamos, a noite do hotel Vale Andino era na verdade , uma excursão da Stella Barros.
Excluíndo-nos do hotel, sobravam apenas a excursão da Stella Barros; falando em Barros, nem conto viu; dois brasileiros aloprados que estavam fazendo nosso trajeto, só que em sentido oposto, de bicicleta. Não preciso nem citar que foi aquela zona a noite toda.
Entretanto, meus big super power protetores auriculares me salvaram.
Bom, acordamos bem cedo e fomos rumo à Cordilheira e então Santiago para uma parada técnica, troca de óleo e do cabo de acelerador do Luis.
O cenário é magnifico, como vcs verão nas fotos.
A primeira parada foi na entrada do parque Aconcágua que foi precedido de um frio danado durante o trajeto.
O interessante de cruzarmos a cordilheira é o fato de que ela começa a te envolver e quando percebe vc está no meio dela. As curvas túneis e paisagens são um show a parte.
Fizemos uma parada para compras e fundamos o grupo músico-cultural "¿O que te passa? Car@#*@.... ! ".
Após longos minutos de elucubrações, descobrimos que aqueles músicos peruanos/chilenos/ bolivianos são de fato, uma rede franquia, pois qq lugar que vá podemos encontrá-los com aquelas malditas flautas, cds à venda e as tocas de lhama.
Bom, seguimos ao Chile e quase cozinhamos em cima da moto. Pois estava super frio em cima e quando começamos a descer já no Chile a temperatura estava perto de 30 graus.
A entrada no Chile não surpreendeu muito, mas após alguns kms, a coisa mudou de figura.
A visão da Cordilheira ao fundo com os picos ainda com neve em contraste ao verde das vinícolas e pinheiros ao redor da estrada, sem dúvida tornaram a paisagem ainda mais bonita.
Na carreteira, fomos em torno de 120km/h até chegarmos em Santiago.
Santiago é muito bonita, ruas largas, toda arborizada e muito bem cuidada. Até o momento não ouvimos flautas. O transito já não tão organizado como a aparência tornou nosso passeio menos agradável.
Chegamos na Harley para trocarmos meu oléo e o cabo do acelerador do Luis.
O trabalho demorou três horas e custou uma bagatela....$150.
Em comoaração com a Izzo, que deveria se chamar Uzi; a arma: já que sempre é um assalto.
A minha moto foi lavada e nem a vi sendi limpa e quando vi, comentei com o Chiquito, que profetizou: " Não se lava moto em viagem Hachide". Mas num fui eu né, então não tem problema né.
Lembrei-me que um pouco antes de sair para esta viagem, precisei trocar a lâmpada do farol de milha e como sempre deixo pra última hora, fiz aquele "selvisso" meia boca, pois vi que existem duas borrachas de vedação para as lâmpadas, para o caso de chuva.
Quando vi isto pensei : " vai dar merda", mas mandei bala, fechei os faróis e ignorei o fato, sem ainda citar que o Marcão, ex-mecânico da JK recomendou um par de Super Brancas, 55w cada face às originais de 35w.
Bom, como a noite estava agradável, o devorador de estradas, insaciável no desejo de rodar, sugeriu que fôssemos até Rancágua, mais 90km de noite. Topamos.
No caminho de Roncágua, pensei : " vou acender minhas super brancas". Quando o fiz, todas viraram super pretas. A moto apagou e lá se foram TODOS meus faróis.
Primeiro lembrei da profecia do Chiquito, depois das borrachas de isolação dos milhas que eu não isolei e depois da maravilhosa sugestão das super brancas do Marcão.
Como não sei ao certo qual foi a causa, a agua ou os 55w das super-brancas, mandei um FDP pro Marcão, um pro meu trabalho em não vedar as lâmpadas, pra profecia do Chiquito e pra situação em geral.
Seguimos em comboio até um hotel, porque justo hoje, estavamos rodando a noite.
O carro de suporte da auto-pista nos sugeriu um hotel e inclusive nos levou até ele.
Quando chegamos lá, era um motel da pior qualidade, porém pra quem não tinha nada, tava otimo.
Bom, dormi né. Mesmo com as moscas, o cheiro de motel e a aparência "fantástica" do negócio.
Até amanhã.

3 comentários:

  1. Hachide, seu frozen brain ass!!!!
    Porra, vcs ainda não acharam nenhum lago para flutuar entre piraputangas, curimbas, piaus, cascudos, dourados e plantas aquáticas????
    Em memória del Camino, fiz um link pro seu blog em outro post sobre aquela cagada que fizemos.
    Aproveita a gelada, mién. Em Buenos Aires, vá tomar uma cerveja num dos bares do bairro de Palermo. É muito bacana!
    A kiss in the butt (or what remains of it),
    Luizón

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  2. Como não sei ao certo qual foi a causa, a agua ou os 55w das super-brancas, mandei um FDP pro Marcão, um pro meu trabalho em não vedar as lâmpadas

    Não entendi o FDP cítado na frase acima em relação a mim.

    Abraço e boa viagem!!!

    ass:Marcão

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  3. Mien, desculpe minha pergunta de monkey, mas porque não pode lavar a motoca?

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