domingo, 5 de dezembro de 2010

Cuzco - Machu Pichu

Saimos de Puno após o passeio no Lego Titicaca. Isso era por volta das duas horas , uma vez que paramos pra almocar no hotel , tostex, coca-cola e Sorojcheps. Eu e o Afranio tentamos ir no dia seguinte, utilizando uma estratégia do tipo " nossa, que calor, nossa que moleza", mas não colou.Fomos para Cuzco saindo de Puno.
Imaginamos que seria uma tortura devido ao calor e etc. Surpreendentemente a viagem foi ótima e a paisagem também. Entramos nas cordilheiras e fomos agora trafegando pela parte de baixo. Show de bola, as fotos só poderão ser vistas qdo chegarmos a SP, já que estão na maquina fotográfica.Chegamos perto de Cuzco ao anoitecer , graças a Deus, porque a parte que conseguimos ver até chegar lá era linda, mas a entrada da cidade......Não foi difícil achar o hotel que nos foi recomendado e que ficava perto do centro. O centro de Cuzco é bem arrumado e bonito. O tradicional centro histórico ... ruas estreitas, praça, prédios antigos utilizados como sedes públicas, pedintes e etc.Uma cidade arrumada, limpa e bem cuidada, quero dizer, um centro bem arrumado, limpo e etc.
Chegamos no hotel após apanhar um pouco com as informações do guardas turísticos. A informação era boa, mas nosso espanhol/Inka Veneziano/Uros , não. Decidimos ficar em Cuzco pra ver melhor a cidade e comprar as passagens pra Machu-Pichu. Havia muitas sugestões para fazer este passeio. Alguns recomendavam pegar o trem de Olantataymbo para Machu-Pichu, outros de Aguas Calientes, outros de Cuzco mesmo. Entendemos as diferenças desta maneira:
-De Cuzco : Muito boa;
-Olamtaytambo: Mais trabalho;
-Aguas Calientes: Só mais trabalho;

Mas a diferença é a seguinte: Se pegar o trem na cidade de Olamtaytambo, precisa-se pegar um taxi que demora uma hora e meia de Cuzco, porém o trem demoraria duas e meia.Se houvesse o desejo de subir a Wana Pichu, a montanha mais alta dentro das ruínas do sítio, vc tinha que dormir em Águas Calientes, pois sobem no pico somente 400 pessoas por dia. Portanto, precisa chegar cedo.

São 700 metros de altura, cerca de 2000 degraus, a 4000 m de altura. Baita passeio legal né! Qdo fizer, me fala como foi. Passei esta, mesmo que com uma vontadezinha remota....

Pegamos o trem e tocamos pra Machu-Pichu.A viagem de trem é bem legal, café e etc. O trem é panorâmico e a cada passagem pelos vilarejos um salve-se quem puder. Claro que antes do trem parar vem o "lujinha" de prendas.


Após desembarcar, pegamos mais um ônibus para o topo de Machu-Pichu. Meus caros, uma pirambeira inacreditavel.O Mercedinho vai subindo rápido, pulando e fazendo as curvas de dar arrepios, só passava um é claro.
Chegamos às ruínas, contratamos um guia e fizemos o tour ( a descrição, fotos e o lugar todos conhecem por foto, documentário e etc ). Na volta, pegamos o mesmo ônibus para descer.Ver o precipício à beira de cada curva foi como andar nas dunas de Natal, o próximo pensamento era sempre o de como eu vou me acidentar, pois o quando era certo e iminente. Na vila de Machu-Pichu ( sem comentários, pois as lágrimas correm. Era triste ) conseguimos comer uma Pizza, era o que dava. Entretanto, achamos um membro do "Missing Peruvian Flute Band" que estava desaparecido há mais de uma década.


Entramos no trem e após um bom tempo chegamos à estação de Olantaytambo onde devíamos pegar um taxi para Cuzco.Você não está lendo errado, um taxi mesmo.A viagem de trem de volta foi uma zona, um monte de mochileiros mundiças que voltavam de suas trilhas Rumo ao Império Inka da Canabis Ativas, aquelas caras que só uma pessoa que andou o dia todo tem. Rosto de terra, disfarçada por uma água na região da face, mas com resquícios de terra nas orelhas, sobrancelhas e etc.O trem era um barulheira, pois todos compartilhavam suas experiências místicas ( ao meu ver era pura insolação ) e o futum oriundo dos pés dominava o ambiente. Suecos, americanos e patrícios meus e do Costa compunham a cena desesperadora. Eu dei uma baita sorte e sentei em uma poltrona solo, o Afranio e o Chiquito não. O Costa veio num papo animado com uns gaijos de Cascais. Eu, alienado como um adolescente, liguei meu Iphod e liguei o botãozinho, desta maneira pude escrever parte do texto até Iquique.

Já no taxi, eu fui na frente de volta à Cuzco. A ignorância é um conforto.O pessoal veio dormindo no banco de trás e eu acordado e rezando no banco da frente. O taxista fazia o sinal da cruz cada vez que ele via uma casinha e eu fazia duas, uma pela pessoa homenageada pela casinha com a cruz e outra por mim mesmo. Quando ele parou o taxi, me deu vontade de reviver a saga espanhola com o povo Inka.No próximo dia, iríamos à Puerto Maldonado pela famosa e inexplorada ( devido as inúmeras informações desencontradas ) InterOceânica. Até breve.


2 comentários:

  1. Carágleo, nenhum Ozéas en MP?!?!?!

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  2. Império Inka da Canabis Ativas

    Ri pra baralho desta parte, realmente é isso mesmo, hahahaah, puta povo dãããããã, e da-lhe fumaca na cabeça. Acho q sou careta d+, acho naum tenho certeza...

    Lembrei, clica aca, úúú caralho.

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